
O Sindipetro-NF informou que está acompanhando, desde semana passada, a resolução de problemas na alimentação a bordo da plataforma P-51, na Bacia de Campos. Segundo o sindicato, desde o início do mês a categoria tem relatado problemas com a falta de itens nas refeições.
O sindicato afirma que cobrou explicações da Petrobrás, que, segundo eles, confirmou dificuldades logísticas, ora atribuídas aos obstáculos ao trânsito de carretas pelas área urbana de Campos dos Goytacazes (em razão de obras na Estrada dos Ceramistas) e ora em razão de um atraso na saída de uma embarcação, que retornou ao porto devido a problemas mecânicos.
A companhia teria argumentado que, mesmo com os problemas, houve substituições, “sem perda energética ou calórica pelos residentes”. O sindicato advertiu que não se trata apenas de calcular valores energéticos ou calóricos, mas de garantir os itens que são de hábito dos trabalhadores.
“A questão não é só calorias, por exemplo substituição de pão por biscoitos. É uma questão de satisfação e qualidade da alimentação. Nunca vai ser um bom café só biscoitos para a maioria das pessoas”, explica o coordenador do Departamento de Saúde do Sindipetro-NF, Alexandre Vieira.
Em contato com a reportagem do Manchete RJ, a Petrobras admitiu dificuldades durante o mês de junho, porém, garante que o abastecimento foi normalizado
Durante o mês de junho, a Petrobras enfrentou algumas dificuldades logísticas para o abastecimento de itens específicos devido à proibição de transito de carretas em Campos e condições de mar adversas. Essas dificuldades já foram superadas e o abastecimento das unidades está normalizado. Durante este período, todas as refeições foram servidas com substituições de alguns itens, mas sem perda calórica para os trabalhadores”.